TEXTO I:
“O teatro, longe de ser apenas veículo da peça, instrumento a serviço do autor e da literatura, é uma arte de próprio direito, em função da qual é escrita a peça. Esta, em vez de servir-se do teatro, é ao contrário material dele. O teatro a incorpora como um de seus elementos. O teatro, portanto, não é literatura, nem veículo dela. É uma arte diversa da literatura. O texto, a peça, a literatura enquanto meramente declamados tornam-se teatro no momento em que são representados, no momentos, portanto, em que os declamadores, através da metamorfose, se transforma em personagens. A base do teatro é a fusão do ator com a personagem, a identificação de um eu com outro eu - fato que marca a passagem de uma arte puramente temporal e auditiva (a literatura) ao domínio de uma arte espaço-temporal ou audiovisual. O status da palavra modifica-se radicalmente. Na literatura são as palavras que medeiam o mundo imaginário. No teatro são os atores/personagens (seres imaginários) que medeiam a palavra. Na literatura a palavra é a fonte do homem (das personagens). No teatro o homem é a fonte da palavra." ROSENFELD, Anatol. Prismas do teatro. Ed Perspectiva, pp. 22-3.
PARÁFASE:
O teatro, não é literatura. Os dois só se relacionam quando a peça, é escrita, e então a literatura vira teatro. O que move o teatro é a emoção com que o ator declama as palavras, e na literatura são as palavras que nos trazem a emoção.
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TEXTO II:
"Ergui-me, tateei a roupa no encosto da cadeira, tirei dos bolsos cigarros e fósforo, debrucei-me à janela, fiquei longamente a olhar o pátio escuro, fumando. Como iria comportar-me? Se me dessem tempo suficiente para refletir, ser-me ia possível juntar idéias, dominar emoções, ter alguma lógica nos atos e nas palavras, exibir a aparência de um sujeito mais ou menos civilizado. Mas na situação nova que me impunham, fervilhavam as surpresas, e diante delas ia decerto confundir-me, disparatar, meter os pés pelas mãos. Ali em baixo, a alguns metros de distância dois vultos ladeando um portão semelhavam pessoas embuçasdas, gigantes embuçadas. Que seriam: Pilates? Deveriam ser pilates. Afastei-me passeei cauteloso, abafando os passos, temendo esbarrar nas cadeiras." RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. José Olympio, 1º vol., p.52.
PARÁFASE:
Me levantei, passei a mão sobre a roupa da cadeira, peguei os cigarros e o fósforo e comecei a fumar e olhar pro pátio escuro, debruçado na janela. Se eu tivesse tempo, comportaria-me melhor mas me pegaram de surpresa e então não pude pensar direito e me peguei a confundir a mente. Ali em baixo, avistei dois vultos que poderiam ser pessoas ou pilates, como eram grandes. Me afastei devagar com medo de esbarar nas cadeiras.
quinta-feira, setembro 10, 2009
terça-feira, setembro 08, 2009
Posts de hoje dedicados à faculdade :)
Os dois posts de hoje são trabalhinhos pra Aula de Português!
Beijoo :*
Beijoo :*
Quem conta um conto...
...distribui literatura! É, e aumenta um ponto também.
Sabe aquelas histórias que a sua avó sempre te conta? Ou aquelas que você conhece porque todo mundo conhece? Ou então, as que você leu na escola porque a professora pediu? Então, estes são contos. Estamos rodeados deles, e com certeza você conhece um. São um tipo de texto literário, quer queira ou não.
Um dos que eu mais gostei de ler, esses dias foi um de nome Ana Luz , escrito por uma garota de 15 anos, Duany Evelyn de Lima . E tem mais um outro escrito por Wanda Wenceslau, chamado Cinderela Moderna.
Vale a pena ler! :)
Sabe aquelas histórias que a sua avó sempre te conta? Ou aquelas que você conhece porque todo mundo conhece? Ou então, as que você leu na escola porque a professora pediu? Então, estes são contos. Estamos rodeados deles, e com certeza você conhece um. São um tipo de texto literário, quer queira ou não.
Um dos que eu mais gostei de ler, esses dias foi um de nome Ana Luz , escrito por uma garota de 15 anos, Duany Evelyn de Lima . E tem mais um outro escrito por Wanda Wenceslau, chamado Cinderela Moderna.
Vale a pena ler! :)
Domingos.

Domingos
Despertador, preguiça, pijama, tv. Cheiro de almoço, vó, vô, primos. Bagunça, mesa arrumada, cadeiras, cadeiras, pratos. Comida boa, cheiro bom. Barulho, risadas, risadas. Tio, cerveja, churrasqueira, carne, churasco. Sol, piscina, risadas. Alegria.
Despertador, preguiça, edredom, pijama, chuva fina, frio. Cinza, nublado, cinza. Café, leite, caneca. Preguiça, edredom, cama. Tv, tv, tv. Panela, miojo, água. Cheiro de queimado, susto. Cama, edredom, pijama, tv, tv, tv, dormir. Tédio.
Domingo, brincadeira, diversão, descanso, silêncio. Escolha.
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Prof. Fernanda, fiquei horas tentando fazer isso.. Ficou um pouco pequeno, mas acho que até saiu legal. Não me adaptei muito em fazer um texto assim :)
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